A ilha de lixo


O mar está cada vez mais poluído. Mas um projeto quer transformar sujeira em moradia
por Lorena Verli

No meio do oceano Pacífico, fica o maior lixão do mundo - são 4 milhões de toneladas de garrafas e embalagens, que foram empurradas para lá pelas correntes marítimas e formam um amontoado de 700 mil km2 (duas vezes o estado de São Paulo). Um desastre - mas que pode virar uma coisa boa. Uma empresa da Holanda quer coletar todo esse plástico e reciclá-lo para fazer uma ilha artificial, de aproximadamente 10 mil km2 (equivalente a uma cidade como Manaus) e capacidade para 500 mil habitantes. Ela teria casas, lojas, praias, áreas de lazer e plantações - tudo apoiado numa base de plástico flutuante. Seus criadores acreditam que a ilha possa se tornar autossuficiente, produzindo a própria comida e energia. "Queremos levar o mínimo de coisas para a ilha. A principio, tudo será feito com o lixo que encontrarmos na área", diz o arquiteto Ramon Knoester. A cidade flutuante seria cortada por canais, para que as correntes oceânicas pudessem passar livremente (sem ameaçar a estabilidade da ilha).

O projeto já recebeu o apoio do governo holandês, mas não tem data para começar - ninguém sabe quanto a obra custaria, nem se é viável. "A ilha não é economicamente rentável. Nós a vemos apenas como uma maneira de limpar a poluição causada pelo ser humano", diz Knoester. Enquanto isso não acontece, toda a matéria-prima que seria usada nesse em-preendimento continua boiando.

Lixão flutuante
Como é e onde fica a supermancha de lixo.
Onde: Oceano Pacífico.
O que tem: 4 milhões de toneladas de plástico
Origem: 80% vêm dos continentes; 20% são jogados por navios.

Reportagens mostram o estrago provocado pelo tsunami no Japão





Acidente nuclear de Fukushima está no nível 4 em escala até 7

A explosão na usina foi decorrência do forte terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa do país na véspera, gerando um tsunami devastador e mais de cem fortes réplicas.

A preocupação em relação à possibilidade de contaminação nuclear persiste, apesar de o governo japonês ter tranquilizado a população em relação às consequências do desastre.

Video e matéria completa neste site: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/acidente-nuclear-de-fukushima-esta-no-nivel-4-em-escala-ate-7-diz-japao.html

Países estão sobre alerta de tsunami após terremoto no Japão


A costa do Japão foi atingida por um terremoto de magnitude 8,9 nesta sexta-feira.Gerando uma tsunami que ameaça países da costa do Oceano Pacífico.

Países em alerta:
Rússia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Fiji, México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia, Peru e Estados Unidos .

Teste da Sustentabilidade: você é sustentável?

Entenda seu padrão de comportamento e descubra se você ajuda a preservar ou a destruir o meio ambiente.


LINK DO TESTE:
http://super.abril.com.br/testes/teste-verde-sustentabilidade-faz-parte-sua-vida-574649.shtml

Faça sua parte!

Você pode ajudar a evitar o efeito estufa
por Bruno Vieira Feijó
site Super Interessante
O problema do aquecimento global só vai ser resolvido com mudanças de larga escala, mas isso não quer dizer que você vai ficar parado colocando a culpa nos outros. Pensando nisso, a revista americana New Scientist fez um guia de como cortar as suas emissões “pessoais” e ajudar a esfriar o mundo. Dê uma olhada, reflita e... mãos à obra.

Use ônibus e metrô

Aproveite as linhas de ônibus, trens e metrô da sua cidade. Substituir o automóvel por 30 km mensais já reduz 1 tonelada e meia por ano de gases do efeito estufa. Melhor ainda: se a viagem for curta, use meios de transporte como a bicicleta ou a caminhada, o que de quebra melhora a saúde e impede o sedentarismo.

Economia anual*: de 1,5 a 12

Menos carne

Parece ridículo, mas a flatulência do gado contribui muito para o efeito estufa. Cortar duas refeições por mês baseadas em carne e derivados do leite reduz a emissão de gases da sua família em um terço de tonelada. Além disso, privilegie a agricultura local – importados gastam combustível para chegar até aqui.

Economia anual*: 0,33 a 3,6

Vá devagar

Se não puder largar o carro, use-o melhor. Andar alguns km/h abaixo do limite de velocidade – em vez de ultrapassá-lo – economiza combustível e reduz as emissões. Manutenção em dia e substituição do petróleo por gás natural corta mais de 20% dos efeitos maléficos.

Economia anual*: de 2 a 12

Não voe

Um trecho curto em um avião libera tantos gases do efeito estufa quanto um motorista faz durante um ano. Ir de trem– um tanto inviável no Brasil – reduziria a poluição em 75%, mas mesmo aqui você pode fazer uma economia resolvendo o máximo de problemas por fax, telefone ou internet.

Economia anual*: de 1 a 3

Adube sua horta

Cada quilo de restos de alimentos jogado no lixo produz 2 quilos de metano – um gás 20 vezes mais destrutivo que o CO2 – depois de ser decomposto por bactérias. Dois terços dos alimentos descartados poderiam ser reaproveitados como adubo ou como vitamina – o que não só faz bem às plantas como diminui as emissões.

Economia anual*: até 1

Pratique os 3 erres

Reduzir, reutilizar e reciclar. Reduza o consumo excessivo de produtos (e a energia gasta para produzi-los). Não podendo, reutilize – coisas como embalagens e sacos de supermercado podem poluir um bocado. Se não, recicle: você não ecomiza a energia gasta para produzir o produto, mas ao menos poupa matéria-prima.

Economia anual*: infinita

Até na morte!

Junto com nossos corpos, enterramos muito concreto, aço, cobre e bronze (1,5 milhão de toneladas de concreto só nos EUA). Isso significa deixar como legado 1 tonelada extra de gases do efeito estufa. Ser cremado também significa queimar um bocado de combustível. A sugestão é optar por enterros mais simples e ecológicos, já oferecidos por empresas especializadas (veja em www.naturaldeath.org.uk).

A geleira que sangra



Do alto da geleira Taylor, na Antártida, brota um misterioso líquido vermelho
por Fabio Marton
Site super interessante

A cena se encaixaria bem num filme de terror: na distante Terra de Vitória, que fica na porção leste da Antártida (3 500 quilômetros ao sul da Nova Zelândia), existe uma cachoeira de sangue. Do topo de uma geleira, brota um líquido avermelhado e viscoso que escorre lentamente. Matança de animais? Obra de algum fenômeno sobrenatural? O caso intrigou a bióloga Jill Mikucki, da Universidade Dartmouth, que decidiu recolher e estudar amostras do líquido. "Detectamos 17 espécies de bactérias, mas é provável que haja mais", diz. Segundo ela, essas espécies de bactérias são tão desconhecidas que nem têm nome científico - e só existem nesse lugar, que foi apelidado de Blood Falls ("Queda de Sangue", em inglês).

O tal sangue é água salgada misturada com óxido de ferro, e é produzido pelas bactérias. Elas vivem embaixo da geleira e se alimentam do ferro contido no solo, e como produto de sua digestão secretam esse líquido que parece sangue (ele tem a cor vermelha porque, como os glóbulos vermelhos do sangue, contém ferro). Além de comer pedra, as bactérias de Blood Falls têm outra característica intrigante: são incrivelmente resistentes. Vivem sem luz nenhuma, a 7 graus negativos e suportam uma pressão atmosférica 40 vezes maior que a normal (causada pelo peso da geleira). "Eu compararia esse lago com as calotas polares de Marte", afirma Mikucki.

Uma verdade inconveniente

Paramount
Oscar de Melhor Documentário em 2007, o filme de Al Gore mostra uma verdade alarmante que não pode ser evitada.

Como sobreviver a um desastre natural ?

Os desastres quadruplicaram nos últimos 20 anos. Você vai querer estar preparado?
No site da revista Super Interessante mostra como sobreviver a um desastre natural.
LINK:http://super.abril.com.br/historia/como-sobreviver-desastre-natural-447387.shtml

Vozes do Clima

Quadro do Fantástico apresentado por Marcos Palmeira aborda o tema das mudanças climáticas, seus possíveis impactos sobre o Brasil e o que pode ser feito para enfrentar o maior desafio do século. O conteúdo do programa está disponível no blog Vozes do Clima.


TV Cultura
O aquecimento global e seu impacto no planeta


O programa "Cientistas do Brasil", da TV Cultura, comandado pela jornalista Mônica Teixeira, estreou no dia 14 de abril com um entrevistado muito especial: Carlos Nobre, climatologista e conselheiro do Planeta Sustentável.Nele, Nobre falou sobre o desmatamento da Amazônia, o derretimento do Pólo Norte e os impactos negativos que o aquecimento global está causando na agricultura e na produção de alimentos, ressaltando, também, o alto padrão de consumo da sociedade atual.

WWF
Desmatamento


O segundo vídeo da série Pense de Novo, campanha criada pela WWF, aborda o maior problema brasileiro para as mudanças climáticas: o desmatamento. Ao serem cortadas e queimadas, as árvores liberam para a atmosfera o dióxido de carbono que havia nelas.




Site Planeta Sustentável

ECO-CONSCIÊNCIA - INFOGRÁFICOS

O lixão verde

Saiba como o gás gerado pela matéria orgânica em decomposição, nos aterros sanitários, pode ser aproveitado para gerar energia suficiente para abastecer uma cidade inteira.


Como funciona a energia eólica?

A produção de energia eólica ainda divide opiniões: ela permite a produção de energia em locais onde a rede elétrica não chega, mas causa a morte de pássaros e poluição visual. Veja, aqui, como funciona esse processo


Mais infográficos sobre o meio ambiente? Você encontra neste LINK:http://planetasustentavel.abril.com.br/infograficos/#infg

[Revista] Superinteressante – CAOS – 15 dez de 2009


LINK PARA DOWNLOAD:http://www.megaupload.com/?d=5CA2XTYO

Ouro Azul: A Guerra Mundial pela Água

Thousands have lived whithout love,not one without water. Milhares de pessoas vivem sem amor, mas não sem água.
-W.H. Auden

Aqui esrá a primeira parte do documentário Ouro Azul, as outas partes pode ser encontradas no youtube.

Efeitos do aquecimento global

No site da Revista Galileu, foi exposta um animação que relata alguns desastres causados pelo Aquecimento Global no mundo.

LINK:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI173967-17803,00-DESASTRES+NATURAIS.html

ECO-CONSCIÊNCIA

CAMPANHAS GREENPEACE

As pessoas que desejam apoiar o Greenpeace e veicular campanhas publicitárias.Podem utilizar materias de divulgação como banners de internet,spots de rádio, vídeos publicitários e mídia impressa.Todos esses materiais estão disponíveis no link http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Divulgue/

Quanto tempo vai durar o petróleo no mundo?


Site MundoEstranho
por Gabriela Portilho


A estimativa depende da descoberta de novas reservas, do aumento da produtividade nos poços e da evolução do consumo no mundo. Se tudo ficar como está hoje, o petróleo vai durar mais 40 anos. Para chegar a esse resultado, fomos atrás do total de reservas no mundo - 1,2 trilhão de barris segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em seguida, dividimos esse valor pela média de produção - 81 milhões de barris por dia. Nos cálculos, consideramos apenas as reservas provadas, sem levar em conta projetos ainda em avaliação, como a reserva brasileira de Tupi. Outro fator que pode dar uma sobrevida ao combustível é a melhora das tecnologias de extração. "Nunca imaginamos tirar petróleo em bacias com mais de 7 mil metros de profundidade. Hoje, isso já é possível", diz o geólogo Chang Kiang, da Unesp.
Pane seca
Veja quando as reservas de óleo de alguns países podem se esgotar

Iraque

ESTIMATIVA DE DURAÇÃO - 158 anos

PRODUÇÃO, EM MILHÕES DE BARRIS POR DIA - 1,9

RESERVAS, EM BILHÕES DE BARRIS - 115

A invasão americana do país provocou uma baixa na produção de petróleo de 1 milhão de barris por dia - cinco vezes a produção diária da Itália! Só para ter uma idéia, em cada barril cabem 159 litros de petróleo. São, portanto, 159 milhões de litros de petróleo a menos, o que daria pra encher cinco "piscinões de Ramos"

Arábia Saudita


ESTIMATIVA DE DURAÇÃO - 67 anos

PRODUÇÃO, EM MILHÕES DE BARRIS POR DIA - 10,8

RESERVAS, EM BILHÕES DE BARRIS - 264,3

De longe, a Arábia possui as maiores reservas do mundo. São 264 bilhões de barris, praticamente o dobro do vice-líder, Irã, que possui "apenas" 137 bilhões. Tudo isso porque a placa de solo sobre a qual a Arábia está continua colidindo com a placa eurasiana. Esse movimento cria dobras no subsolo, gerando vãos onde o óleo se acumula

Rússia

ESTIMATIVA DE DURAÇÃO - 22 anos

PRODUÇÃO, EM MILHÕES DE BARRIS POR DIA - 9,7

RESERVAS, EM BILHÕES DE BARRIS - 79,5

A Rússia é hoje a maior produtora de petróleo cru, porção mais pesada do líquido, de onde são retirados a gasolina e o óleo diesel, por exemplo. Em julho de 2007, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 km2 do círculo ártico, área disputada por outros sete países que contém em seu subsolo 400 bilhões de barris

Brasil


ESTIMATIVA DE DURAÇÃO - 18 anos

PRODUÇÃO, EM MILHÕES DE BARRIS POR DIA - 1,8

RESERVAS, EM BILHÕES DE BARRIS - 12,2

O campo de Tupi, recém-descoberto na bacia de Santos, vai colocar o Brasil na lista das dez maiores reservas do mundo. Do atual 24º lugar, nosso país vai pular para a oitava ou nona posição. Outro país da América do Sul, a Argentina, tem reservas de apenas 2 bilhões de barris, suficientes para mais oito anos

EUA

ESTIMATIVA DE DURAÇÃO - 7 anos

PRODUÇÃO, EM MILHÕES DE BARRIS POR DIA - 6,8

RESERVAS, EM BILHÕES DE BARRIS - 17,1

Os EUA são os maiores devoradores de petróleo do mundo, consumindo em média 20 milhões de barris por dia, 14 milhões a mais do que a China, segunda colocada. Cada americano gasta em média 8 toneladas de petróleo por ano, média que foi triplicada nos últimos 30 anos! Os combustíveis alternativos ainda são raridade por lá

OBS.: DADOS LEVANDO EM CONTA RESERVAS COMPROVADAS ATÉ 2006, E ATUAL RITMO DE EXTRAÇÃO DE CADA PAÍS

As embalagens de spray ainda agridem a camada de ozônio?

site Mundo Estranho
por Yuri Vasconcelos


Não, porque elas não usam mais o gás propelente CFC (clorofluorcarbono), que era o que detonava a camada de ozônio. "Atualmente, entre 90 e 95% dos aerossóis fabricados no Brasil utilizam, no lugar do CFC, o GLP, sigla para gás liquefeito de petróleo, que não provoca danos à camada de ozônio", afirma Rogério Teramoto, gerente de Desenvolvimento e Aplicações de Soluções Tecnológicas da Liquigás, de São Paulo. O gás propelente dos aerossóis - seja ele o CFC, seja o GLP ou outro - é responsável por fazer com que o líquido presente na embalagem (perfume, desodorante, tinta etc.) seja "expulso" dela na forma de um jato formado por milhares de pequenas gotinhas. Acontece que uma parcela do gás também escapa da latinha a cada borrifada. A boa-nova, como você pode ver abaixo, é que, enquanto o CFC que escapava destruía a camada de ozônio, o GLP é um gás inócuo, que não causa nenhum problema ao meio ambiente. o/***

TROCA GASOSA
No passado, os sprays eram deste jeito...

As embalagens usavam como gás propelente o CFC (clorofluorcarbono). Esse gás era liberado na atmosfera sempre que o jato de aerossol saía. Como o CFC é um gás leve, subia na atmosfera até a camada de ozônio (O3), reagindo com ela e transformando o ozônio em oxigênio (O2). A questão é que a camada de ozônio age como um filtro para as radiações ultravioleta. Sem ela, essa radiação chega ao solo, podendo causar câncer.

... e, agora, ficaram assim

No lugar do CFC, os sprays modernos usam o GLP, que é formado pela mistura dos gases butano e propano. Mais pesados, esses gases, ao serem liberados na atmosfera, não sobem para as camadas mais altas e não atingem a massa de ozônio. Como não sofrem nenhum tipo de reação química no ar, são inofensivos ao meio ambiente.

Animais em extinção no Brasil

Arquitetura da destruição



Elevação do nível das águas, calor de torrar os miolos, geleiras derretendo... Saiba o que as cidades ao redor do mundo estão inventando para conviver com os efeitos do aquecimento global

por Texto Alexandre Carvalho dos Santos

Não vai ter escapatória. Em seu mais recente relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) afirmou pela primeira vez, sem meias palavras, que o aquecimento global é um fato e que a culpa é toda nossa. As empresas podem plantar florestas para compensar as chaminés, as pessoas podem trocar as lâmpadas convencionais por modelos mais econômicos, você pode substituir o carro pela bicicleta... Podemos até formar fila para ver o filme do Al Gore. Tudo isso é lindo e precisa ser feito. Mas não há como escapar das conseqüências do aquecimento que já produzimos e que vão mostrar as garras nas próximas décadas. Diante do inevitável, várias cidades ao redor do mundo estão tentando se reinventar para conviver com os efeitos do aquecimento global. A palavra de ordem dos engenheiros e arquitetos é “adaptação”, principalmente quando se trata de locais mais vulneráveis. Segundo o IPCC, adaptação, nesse contexto, “são ajustes nos sistemas humanos e naturais, possibilitando a resposta às mudanças climáticas e abrandando seus prejuízos”. Em outras palavras, é preciso repensar a arquitetura das cidades e prepará-las para o pior. Se você pensou em casas construídas em cima de árvores, quase acertou. O sentido da coisa é esse mesmo.
O que complica é a incerteza sobre quando e onde o bicho vai pegar. “Sabemos que o aquecimento global é um fato, mas ainda não temos certeza sobre os impactos locais para que haja estímulo a programas caros de adaptação”, explica o professor Michael Glantz, diretor do Consortium for Capacity Building (Consórcio para Construção de Capacidade), da Universidade do Colorado, nos EUA, entidade que tem a missão de ajudar países às voltas com os perigos das mudanças climáticas.
A boa notícia é que muita idéia já saiu do papel, principalmente nos países mais desenvolvidos, onde evidências de riscos no horizonte já estão rendendo iniciativas práticas. “Locais úmidos, se os cientistas estiverem certos, devem ficar encharcados, e as cidades podem investir recursos com isso em mente”, afirma Glantz. Pois é pensando dessa forma que governos e a iniciativa privada, com muita criatividade, estão se antecipando para que as cidades lidem com os problemas que vão aparecer no futuro sem que a população tenha de fazer as malas às pressas e abandonar suas casas.

A casa flutuante
Holandeses pagaram cerca de 400 mil euros por casa anfíbia. Que venham as enchentes!Com a provável elevação das águas, os pesadelos com afogamento devem se tornar bem comuns na Holanda. Boa parte do país já está abaixo do nível do mar, o que leva muita gente a pensar: se o país virar uma Atlântida, como fazer sexo em praça pública ou fumar o que se queira em cafés moderninhos? Para que os holandeses possam continuar com a boa vida, a empresa Dura Vermeer construiu 32 casas anfíbias, preparadas para boiar em caso de alagamento. As residências ficam em Maasbommel, uma vila em que o Aquaman se sentiria em casa, pois é cortada por vários rios e diques. Os abonados moradores, que pagaram cerca de 400 mil euros por elas, até torcem por uma enchentezinha para verem suas casas flutuando, mas até agora são Pedro não colaborou.
Nível de água normal - A casa e o alicerce se apóiam em pilares.
Nível de água elevado - Quando o nível sobe, a casa passa a flutuar.

O museu e o rio

O local escolhido para abrigar, desde o ano 2000, o museu de arte moderna de Londres, a Tate Modern Gallery, poderia render um filme-catástrofe. É uma estação de energia elétrica desativada, às margens do rio Tâmisa. Dá até para chegar de barco. Mas quadros, por mais modernos que sejam, não são muito amigos da umidade. Para evitar que o aquecimento global leve o rio a transbordar e a encharcar expoentes do futurismo e do minimalismo, o museu passou por uma reforma. Os engenheiros colocaram mais material no solo, elevando a altura da margem, e aumentaram a distância entre a construção e a beira do rio.


Do convencional ao mirabolante


Imagine juntar 140 milhões de miseráveis num país um tiquinho acima do nível do mar e sério candidato a sofrer o pior das mudanças climáticas. Essa é a situação de Bangladesh. Segundo o IPCC, 70% das terras baixas do país estão com os dias contados. Mas, apesar de todo o apuro econômico, a nação dos encantadores de serpentes não está esperando o mundo acabar em barranco. O governo já conseguiu US$ 45 milhões para projetos de adaptação. A coisa vai do convencional – construção de abrigos para vítimas de enchentes, reflorestamento de zonas costeiras – até invenções do arco-da-velha, como hortas flutuantes, para que a população não fique sem comer verdura em dias de aguaceiro.

Fazendo a dança da neve

Vá ser dono de estação de esqui em tempos de aquecimento global... Para a atividade ser viável, é preciso contar com 30 centímetros de neve nas pistas durante, pelo menos, 100 dias do ano. Nos Alpes, por exemplo, onde existem umas 600 estações, basta a média de temperatura subir 1°C para 100 delas se tornarem inviáveis. E a região vem batendo recordes de temperatura. A saída tem sido apelar para canhões de neve artificial, que estão segurando bem as pontas e recebendo elogios dos esquiadores. A composição da neve de mentirinha é diferente – é feita de água misturada a uma proteína biodegradável, que provoca a cristalização das móleculas de água.

Muro contra avalanche

Todo 1º de março é a mesma coisa na gelada vila suíça de Pontresina, que fica no sopé de duas montanhas: as crianças repetem um antigo costume, cantando e fazendo uma barulheira com sinos na tentativa de espantar o inverno, já no seu finzinho. Mas talvez elas devessem cantar para que o frio voltasse. Com o degelo provocado pelo aquecimento global, Pontresina corre sério risco de ser varrida do mapa por uma avalanche de dimensões apocalípticas. Para que uma inocente bola de neve não vire um tormento ao descer a montanha, o pessoal de lá construiu cercados ao longo de 16 quilômetros, mas a medida não deu muito certo. Uns tantos foram construídos sobre a camada de permafrost (solo permanentemente gelado), que está derretendo e levando os cercados com ele. Assim, restou concluir que uma hora a avalanche vai rolar, e a cidade construiu barragens para evitar o pior. Potencial para isso elas têm. São capazes de conter 280 mil m3 de neve e mais 100 mil de escombros. Pena que, para a construção, acabaram destruindo 3 hectares de floresta...

Quando Toronto vira Teresina

Cidade constrói espaço para quem precisa de refresco.
Sabe quando o calor é tanto que você enfia a cabeça na geladeira e ainda encosta a latinha de cerveja na testa? A população de Toronto, no Canadá, sabe bem o que é isso. Entre 2006 e 2007, a prefeitura local emitiu 13 “alertas de calor excessivo”, períodos em que a combinação de alta temperatura com umidade além da conta resultou em sensações térmicas de até 50 °C.
Já com a expectativa de que o aquecimento global só piore as coisas, e para que ninguém literalmente morra de calor, a cidade construiu 7 centros de resfriamento, locais que ficam abertos durante os alertas, com acesso gratuito a quem precisa desesperadamente entrar numa gelada.

Só não tem uma cervejinha
O que você vai encontrar num centro de resfriamento canadense.
Tira-gosto
Nos centros de resfriamento, o canadense afogueado pode contar com a brisa mansa de aparelhos de ar condicionado, água gelada e até um lanchinho.
Companhia
Animal também é gente! Os centros em Toronto aceitam a entrada de animais de estimação. Mas, se o cachorro tiver dor de barriga, a sujeira é por conta do dono.
Rapidinha
Os centros são usados mais para emergência. A maioria das pessoas não leva mais do que 10 minutos para sair revigorada.

Escolha onde você quer morar

Quem está mais preparado para um futuro cheio de aguaceiros, vendavais, secas e calor dos infernos? Uma consultoria de risco britânica chamada Maplecroft criou um ranking da vulnerabilidade aos riscos das mudanças climáticas, em que classifica 168 países. Para elaborar o ranking, o estudo levou em conta os seguintes fatores: ecossistemas e recursos naturais, economia, pobreza, saúde, agricultura, infra-estrutura, instituições e governos. Do que, de olhos fechados, já dá para desconfiar é quem está melhor e quem está pior – o Brasil ocupa um razoável 42º lugar. Vale lembrar que não se trata apenas de analisar onde vai ficar mais quente ou frio, com mais ou menos chuvas fortes. O negócio é que a fragilidade diante disso tudo desemboca em escassez de alimentos e de água potável, epidemias de doenças, migrações de populações inteiras, instabilidade política e até guerras. Um quadro nada animador para quem vive em países que estão na rabeira do ranking.
Os menos vulneráveis
1. Canadá
2. Irlanda
3. Noruega
4. Dinamarca
5. Suécia
6. Finlândia
7. Nova Zelândia
8. França
9. Uruguai
10. Suíça
Os mais vulneráveis
164. Níger
165. Iêmen
166. Burundi
167. Somália
168. Ilhas Comores
Até que o Brasil não está tão ruim das pernas. No ranking de 168 países, ocupa a 42ª colocação. Mas está pior que a Argentina (raios!), na 36ª, o Chile, na 29ª, e o Uruguai, que é o 9º país menos vulnerável e o único latino-americano no top ten. Se o Canadá fica muito longe, melhor fugir para Montevidéu.
Não é só por causa dos centros de resfriamento. O Canadá está com tudo no que diz respeito à preparação para o que vem por aí. Tem baixa densidade populacional, fartura de espaço, economia forte e instituições sólidas. Se o planeta tiver de recomeçar do zero, Adão e Eva serão canadenses.
Ilhas Comores? Pois é, se você não sabia que existiam, há grande risco de nunca ficar sabendo. O país africano é o mais vulnerável do ranking, e há previsão de que seja devastado por tempestades constantes, aumento do nível do mar e um colapso na agricultura. Dureza...
Aids, guerras civis, governos truculentos, miséria, fome... Além disso tudo – e também por causa disso tudo -, a África tem a maioria dos países mais indefesos contra os perigos das mudanças climáticas.
Salve-se quem puder
Os animais já entenderam que a casa pegou fogo. Na América do Norte e na Europa, pesquisadores constataram que pássaros, insetos e até plantas têm mudado seus habitats para regiões mais altas, geralmente mais ao norte, à procura de temperaturas amenas. Se os projetos de adaptação não correrem na mesma velocidade das mudanças climáticas, é capaz que o bicho-homem tenha de fazer o mesmo. A ONU estima que, até 2050, as mudanças climáticas poderão tirar 200 milhões de pessoas de suas cidades. Vale a torcida para que boas soluções de adaptação comecem a aparecer também no Brasil. Só falta termos que mudar para a Argentina...

Como se adaptar aos novos tempos
Três maneiras de preparar sua casa para as mudanças do clima
1. Cuide do seu telhado
O hábito de sair para o quintal, nos fundos ou na frente da casa, com um regador pode estar virando coisa do passado. Daqui a um tempo, não vai ser nada de outro mundo encontrar raiz de planta enrolada no lustre da sala. Uma das tendências de adaptação para cidades com previsão de aumento das chuvas é a plantação de jardins no telhado de casas e edifícios. A idéia é que a água dos temporais seja absorvida pelo jardim da vovó em vez de escorrer para a rua, inundando tudo, arrastando os carros, invadindo as lojas, causando aquela desgraça na cidade inteira.
2. Pense no seu bolso
Sua casa tem telhado reforçado contra as tempestades? Calhas maiores para que a água das chuvas escorra? Película nas janelas para filtrar o calor? Segundo Tony Fry, diretor da fundação australiana EcoDesign, os arquitetos e seus clientes devem ficar com a pulga atrás da orelha: logo, logo, as seguradoras vão se recusar a vender seguros para residências que não estejam adaptadas às conseqüências do aquecimento global.
3. Limpe o seu quintal
Pneu com água parada, garrafas e baldes expostos à chuva, virando piscina de insetos... Deixe de preguiça e arrume esse chiqueiro. Um relatório do Banco Mundial afirma que as mudanças climáticas vão criar um cenário perfeito para a proliferação de doenças tropicais em países como o Brasil. O mosquito da dengue está numa alegria só.

Para saber mais
O Atlas da Mudança Climática
Kirstin Dow e Thomas E. Downing, Publifolha, 2007.

Quanto custa a destruição do meio ambiente?


Matéria retirada no site Mundo Estranho
por Pedro Proença


De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a destruição da natureza causa prejuízos anuais de até 8 trilhões de reais. E olha que o estrago pode ser até maior, já que o Pnuma não leva em conta todas as atividades destrutivas no planeta, pois nem sempre é possível convertê-las em valores monetários. O montante desperdiçado equivale a mais de 10% do valor do que a natureza gera para a humanidade. Ao todo, "serviços" como água potável, solos férteis e outros recursos naturais rendem 79 trilhões de reais por ano. Se o ritmo de devastação não diminuir, em 40 anos o preju anual pode chegar a 7% da riqueza produzida no planeta, ou seja, pouco mais de 31 trilhões de reais. Para fazer essas contas alarmantes, a ME usou relatórios do Pnuma publicados entre 2008 e 2010.

PREJU GLOBAL

Ações do homem e da própria natureza detonam o meio ambiente e custam caro para o planeta

DESMATAMENTO (44%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 3,5 trilhões
A principal causa dos desmatamentos pelo mundo é a necessidade de criar mais espaço para agricultura. O resultado disso é a chamada conversão de habitat - destruição das florestas para fins comerciais. A América do Sul e a África foram os continentes que registraram maior perda líquida de florestas nos últimos dez anos. Vale lembrar que as florestas compõem 31% da superfície terrestre. O consolo é que o ritmo do desmatamento diminuiu cerca de 18% nesta década

- Entre 2001 e 2010, foram desmatados 130 mil km2 ao redor do mundo, contra 160 mil km2 na década de 1990. Ou seja, nos últimos dez anos, o mundo deixou de perder uma área florestal equivalente ao estado de Alagoas

- Considerando a média anual do desmatamento (13 mil km2), dá para dizer que cada metro quadrado desmatado equivale a uma perda de R$ 270. Nesta "cotação", o desmatamento da Amazônia ao longo da história equivale a R$ 231 trilhões

- O desmatamento na Amazônia diminui 74% entre 2003 e 2009

ESPÉCIES INVASORAS (31%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 2,5 trilhões
Espécies animais e vegetais que invadem ecossistemas também causam muito prejuízo mundo afora. No reino animal, os invasores desequilibram a cadeia alimentar e entre os vegetais, competem com espécies cultivadas por recursos essenciais como água, luz e oxigênio, além de hospedar pragas. Isso aumenta o custo de produção dos alimentos e compromete a fertilidade do solo

- Na África Subsaariana, que inclui 47 países, como Quênia, Senegal e Uganda, a erva-bruxa invasora ocasionou cerca de R$ 12 bilhões por ano de prejuízos nas culturas de milho

- Os coelhos causam R$ 655 milhões de perdas à agricultura da Austrália todo ano

- O mexilhão zebra e a amêijoa-asiática, moluscos introduzidos por acidente no litoral dos EUA, dão um preju anual de R$ 8,8 bilhões

- A introdução do parasita Gyrodactylus salaris, fez com que a densidade de salmões nos rios da Noruega caísse em 86%, gerando um prejuízo estimado em R$ 35 milhões

- Entre 1995 e 2005, o capim-chorão (Eragrostis plana) causou R$ 51 milhões em prejuízos à agricultura gaúcha (linkar com o boxe PRAGAS BRASILIS)

OUTROS* (25%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 2 trilhões
Aqui entram vários estragos "menores" ao meio ambiente, como desgaste dos solos, pesca excessiva e extinção de espécies. De acordo com a agrônoma Patrícia Monquero, da Ufscar, há três formas de degradação do solo: a química (queda de fertilidade), física (erosão, compactação) e biológica (perda de biodiversidade). A sobrepesca é um problema tão grave que já atinge 80% dos estoques pesqueiros mundiais

- Quase um quarto dos solos do planeta estão degradados (30% desta área é de florestas, 20% pertence a áreas agrícolas e 10% a pastos). A maior parte deste chão maltratado fica na África, centro-norte da Austrália, sudeste da Ásia e pampas sulamericanos

- Atualmente, os esforços de pesca são 5 vezes maiores do que na década de 1970. Ou seja, é preciso gastar 5 vezes mais tempo e dinheiro para pescar a mesma quantidade de 40 anos atrás

- Os países que mais sofrem com sobrepesca são os africanos Mauritânia, Gâmbia, Senegal e Serra Leoa

- Todo ano, há um prejuízo mundial de R$ 60 bilhões relativos ao que é pescado e não é consumido


EXTINTOS SELVAGENS

Cerca de 21% das espécies de mamíferos, 12% das aves, 28% dos répteis e 35% dos invertebrados estão ameaçados de extinção

PRAGAS BRASILIS
Lavouras brasileiras também sofrem com as espécies invasoras

Tiririca (Cyperus rotundus)
Comum nas lavouras de milho, feijão e cana de açúcar

Tiriricão (Cyperus esculentus)
Frequente em culturas de café, cana de açúcar, arroz e maçã

Grama-seda (Cynodon dactylon)
Marca presença em pastagens e em culturas de milho, soja e uva

Confira um listão de pragas vegetais brasileiras em http://bit.ly/pragasbrasilis




FONTES Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); Panorama da Bioversidade Global 3 e The Economics of Ecosystems and Biodiversity — Cost of policy inaction (relatórios divulgados pelo Pnuma em 2008 e 2010, respectivamente); Oliver Hillel, coordenador da Secretaria de Biodiversidade da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU

Som de Jack Johnson, Upside Down!

Jack Johnson lidera campanha ecológica


A fim de amenizar os efeitos da destruição no meio ambiente. Atualmente vários artistas têm contribuído com doações financeiras, participação de campanhas de conscientização e até na própria condução de uma organização não governamental. Como é o caso do cantor Jack Johnson que incentiva reciclagem na sua música, e lidera uma fundação de educação ambiental para a comunidade em Kokua, Hawaii.

Literalmente VERDE!

No site planeta sustentável foi públicado várias medidas ecológicas que podemos realizar diáriamente sem prejudicar nossa qualidade de vida e ainda contribuindo para a sustentabilidade do meio ambiente.

MEDIDAS ECOLÓGICAS

RECICLAR LIXO
Comentário: cada brasileiro produz cerca de 130 quilos de lixo por ano. Depois de separado, 40% dele é reaproveitado Quanto reduz a emissão de gás carbônico num ano (por pessoa, em quilogramas): 91

DESACELERAR NA ESTRADA
Comentário: ao diminuir em 20 quilômetros por hora a velocidade, o carro gasta cerca de 15% menos combustível Quanto reduz a emissão de gás carbônico num ano (por pessoa, em quilogramas): 85

DEIXAR DE USAR SACOLAS PLÁSTICAS
Comentário: o plástico demora 300 anos para se decompor e é responsável por 10% do lixo nos aterros sanitários Quanto reduz a emissão de gás carbônico num ano (por pessoa, em quilogramas): 65

TROCAR LÂMPADAS INCANDESCENTES PELAS DE LUZ FRIA
Comentário: 80% da energia produzida por lâmpadas incandescentes é transformada em calor, que, por sua vez, contribui para o efeito estufa Quanto reduz a emissão de gás carbônico num ano (por pessoa, em quilogramas): 51

NÃO DEIXAR ELETRÔNICOS EM STAND-BY
Comentário: mesmo em stand by, os aparelhos continuam a consumir energia. Ao fim de um mês, o preço virá na conta — 20% mais alta Quanto reduz a emissão de gás carbônico num ano* (por pessoa, em quilogramas): 42
* Se a eletricidade for gerada por termelétrica

BUFÊ ORGÂNICO
Começam a surgir no Brasil bufês que dizem seguir a cartilha ecologicamente correta. Existe, até o momento, apenas um com certificado oficial de “orgânico”, o Grupo Eco. O que eles têm de diferente:
- As mesas, as cadeiras e até as bandejas são feitas de madeira certificada
- Menu é 100% orgânico
- Uniforme dos garçons é feito de um algodão naturalmente colorido, que não precisa ser tingido
- Desperdício de comida é 15% menor do que nos demais bufês
- Saem, em média, 20% mais caro


ECONOMIA ACIMA DE TUDO

Um estudo recente mostra que os brasileiros já adotam hábitos favoráveis ao meio ambiente. A principal razão, porém, não diz respeito a uma preocupação ecológica: as pessoas estão sobretudo motivadas pela economia financeira que tais hábitos proporcionam. Os números:

Quando há vantagem financeira
87% fecham a torneira ao escovar os dentes
80% desligam o computador e a televisão caso não estejam sendo usados
73% compram eletrodomésticos que consomem menos energia
54% passam menos de dez minutos no banho

Quando não há vantagem financeira
6% pagam mais caro no supermercado por produtos “ecologicamente corretos”
5% reciclam o lixo

Fonte: WWF Brasil

Especialistas consultados: as nutricionistas Claudia Caffer (do Hospital Sírio-Libanês) e Elaine de Azevedo (da Universidade Federal de Santa Catarina); Irineu Tamaio (da World Watch Foundation); e Marcio Augusto Araújo (consultor em meio ambiente)

*Com reportagem de Camila Pereira, Marcos Todeschini e Renata Betti

Moda ecológica

Camisetas eliminam emissão de CO2 em sua confecção

De acordo com o site planetasustentavel.abril.com.br, o EcoFriend é um projeto que vai compensar o CO2 emitido na confecção de uma camiseta. Para cada peça vendida, uma árvore será plantada em Lorena (SP), onde fica a sede do Instituto Oikos, um dos parceiros da iniciativa.